Feriado chegando, é hora de fazer a mochila e rumar pro sertão. |
ESPELEO GRUPO GRANDE SERTÃO
ESPELEO GRUPO GRANDE SERTÃO: REVELANDO AS CAVERNAS SERTANEJAS
terça-feira, 4 de setembro de 2012
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Isqueiro para espeleólogo.
Ter e manter uma fonte de chamas é um dos primeiros problemas tecnológicos de alta complexidade que a história da humanidade enfrentou.
Quem se mete em cavernas cedo ou tarde vai encarar o mesmo problema que afligia o homem do Paleolítico Médio. Como obter fogo?
E, pior, como fazer isto estando todo molhado enlameado?
Como fazer para acender a carbureteira (sem piezo) ou outra coisa qualquer?
Primeira opção: abrir a mochila de qualquer jeito e procurar, ali, um compartimento estanque e, dentro deste, procurar um isqueirinho ou outra fonte de chama qualquer.
Feito isto, temos ainda que utiliza-lo com todo o cuidado para não molha-lo também. Haja cuidado e paciência.
Para outros espeleólogos mais afoitos e impacientes, há uma outra saída.
Avalie voce mesmo:
Quem se mete em cavernas cedo ou tarde vai encarar o mesmo problema que afligia o homem do Paleolítico Médio. Como obter fogo?
E, pior, como fazer isto estando todo molhado enlameado?
Como fazer para acender a carbureteira (sem piezo) ou outra coisa qualquer?
Primeira opção: abrir a mochila de qualquer jeito e procurar, ali, um compartimento estanque e, dentro deste, procurar um isqueirinho ou outra fonte de chama qualquer.
Feito isto, temos ainda que utiliza-lo com todo o cuidado para não molha-lo também. Haja cuidado e paciência.
Para outros espeleólogos mais afoitos e impacientes, há uma outra saída.
Não, não estou falando de utilizar fontes de luz eletro-eletrônicas tais como as lanternas de lead,pois a questão não é necessariamente obter luz.
Estou falando de um isqueiro ultra conveniente para nós seres subterrâneos, por ser resistente à água.
A idéia não é fazer propaganda de um produto mas, sim, apresentar ferramentas que podem auxiliar os exploradores facilitando a suas atividades.
Veja o vídeo demonstrativo produzido por Thiago e descoberto no site Mochileiros .Estou falando de um isqueiro ultra conveniente para nós seres subterrâneos, por ser resistente à água.
A idéia não é fazer propaganda de um produto mas, sim, apresentar ferramentas que podem auxiliar os exploradores facilitando a suas atividades.
Avalie voce mesmo:
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Coletâneas de Imagens da Natureza de Unaí
Imagens da natureza de Unaí-MG
Apesar deste poste fugir ao tema do Diário do Carbureto, resolvemos, mesmo assim, dar uma pequena amostra das paisagens que emolduram o carste unaiense.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
CONHEÇA A GRUTA DO TAMBORIL UNAÍ - MG
COM GALERIAS DE IMPRESSIONANTE VOLUME E POSSUIDORA DE RARAS E DELICADAS ORNAMENTAÇÕES RARAS ELA PROPORCIONA O ENTUSIAMO DA EXPLORAÇÃO E DA DESCOBERTA ASSIM COMO O PRAZER DA CONTEMPLAÇÃO E DA PAZ.
NO SEU INTERIOR HÁ UM BELO LAGO DE ÁGUAS ABSOLUTAMENTE CRISTALINAS QUE DÁ AO EXPLORADOR QUE NELAS MERGULHA A SENSAÇÃO DE ESTAR FLUTUANDO NO AR. PARA CONHECE-LA, ENTRETANTO, É NECESSÁRIO ESTAR COM PESSOAS EXPERIENTES E DEVIDAMENTE PREPARADO, POIS O AMBIENTE DE CAVERNA APRESENTA RISCOS E DIFICULDADES MUITO ESPECÍFICOS.
ENTRE EM CONTATO COM A GENTE CASO PRETENDA CONHECER A GRUTA.
OS CUSTOS CORREM POR CONTA DE CADA UM, NÃO HÁ TAXAS NEM INGRESSOS DE QUALQUER ESPÉCIE. NOSSA IDÉIA É DIVULGAR E VALORIZAR O PATRIMÔNIO ESPELEOLÓGICO E, ASSIM, CONTRIBUIR PARA SUA PRESERVAÇÃO.
OS CUSTOS CORREM POR CONTA DE CADA UM, NÃO HÁ TAXAS NEM INGRESSOS DE QUALQUER ESPÉCIE. NOSSA IDÉIA É DIVULGAR E VALORIZAR O PATRIMÔNIO ESPELEOLÓGICO E, ASSIM, CONTRIBUIR PARA SUA PRESERVAÇÃO.
SE DECIDIR IR POR CONTA PRÓPRIA CERTIFIQUE-SE DOS RISCOS E TOME AS DEVIDAS PRECAUÇÕES. RECOMENDO UM ÓTIMO CONJUNTO DE DICAS E RECOMENDAÇÕES DO PESSOAL DO CENTRO EXCURSIONISTA UNIVERSITÁRIO :
ADVERTÊNCIA: A GRUTA ENCONTRA-SE ATUALMENTE INTERDITADA PELA GRS-MG.
GOSTARÍAMOS DE SOLICITAR ÀS AUTORIDADES QUE REAVALIEM A NECESSIDADE DE INTERDIÇÃO DA MESMA.
GOSTARÍAMOS DE SOLICITAR ÀS AUTORIDADES QUE REAVALIEM A NECESSIDADE DE INTERDIÇÃO DA MESMA.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
RELATO DE ACIDENTE COM CARBURETO
Àqueles que,como eu, são fãs da luz de acetileno é sempre bom ficarmos atentos à maneira de transportar nosso carbureto.
Veremos abaixo um relato de acidente causado por explosão do gás acumulado na mochila de um experiente espeleólogo. Este relato é mais ou menos antigo mas totalmente atual.
Em outro post trataremos do acondicionamento correto deste material.
Boa leitura e atenção à sua segurança e à de seus companheiros.
RELATO DE ACIDENTE
Na sexta-feira (15/08/03) à noite, Cristina, Paulo Roberto, Bernardo, Julio
e eu, saímos de Brasília em mais uma expedição do Espéleo Grupo de Brasília
- EGB com destino à Gruta Cabeceira D'Água, no município de Nova Roma - GO.
Montamos acampamento próximo à boca da caverna e no dia seguinte fomos
explorá-la e dar seqüência ao mapeamento.
Após uma pesada caminhada de mais de duas horas com passagens de
quebra-corpo e vários trechos de natação, sendo alguns com cerca de 15 cm de
ar para respirar, chegamos ao último ponto mapeado (base 120), distante
quase 3.000m da entrada. Nesse ponto, mais uma vez o rio se fechava num
sifão e íamos mapear uma galeria superior para tentar chegar ao rio
novamente. Estávamos todos nos preparando para começar a topografia e, após
uma rápida olhada no conduto superior voltei para pegar a pasta de topo que
estava na minha mochila estanque de PVC. Abri a mochila e quando fui pegar o
material, fui surpreendido por uma explosão. Lembro do clarão em volta de
todo o meu rosto e de um rápido reflexo que me fez jogar o capacete no chão
e molhar desesperadamente o rosto com água do rio, o que me dava um grande
alívio. A dor e o ardor eram terríveis, sentia como se todo o rosto
estivesse em chamas.De imediato o Júlio pegou em seu kit de primeiros
socorros uma pomada própria para queimaduras.
Enquanto isso meu pai (Paulo) tirou o carbureto da mochila e arrumou-a para
que eu pudesse carregá-la de volta. Ele pôde constatar que os problemas
foram a mochila que estava bastante úmida por dentro e o pote plástico no
qual o carbureto estava acondicionado cuja tampa se afrouxado. Como a
mochila era estanque não permitia que o acetileno escapasse e eu havia por
muito carregado a "bomba" nas costas.A explosão foi desencadeada pelo meu
sistema de iluminação que estava aceso.
O acidente ocorreu às 14 horas e em menos de cinco minutos já havíamos
iniciado a marcha para sair da caverna. Eu, desesperado pela forte dor, e
meu pai fizemos a caminhada em menos de uma hora e o restante da equipe
chegou cerca de meia hora depois. Jogamos as barracas em cima da camionete e
fomos para o hospital de Iaciara distante uns 80 km do acampamento. Lá foi
realizada uma primeira limpeza para tirar a fuligem que cobria todo o rosto
. Chegamos em Brasília por volta das 21 horas onde fui novamente atendido na
emergência. Tive queimaduras de primeiro e segundo graus em parte da mão
esquerda e em 60-70% da face, incluindo cílios e sobrancelhas.
Depois de ouvir algumas recomendações resolvi ir para Goiânia e fazer o
tratamento num hospital especializado. Nesse hospital passei por uma
debridagem, uma pequena cirurgia de raspagem da pele queimada e desde então
venho seguindo o tratamento indicado pelos médicos. Hoje, dez dias após o
acidente e oito dias após a debridagem, a pele está quase totalmente
cicatrizada porém ainda sensível. A cor da pele ainda está um pouco mais
clara que o normal mas, com todos os cuidados, não devo ficar com cicatrizes
evidentes. Para que a pele nova não fique manchada devo passar os próximos
dois meses bem longe da luz e da claridade e de tudo que emita raios
ultravioleta como lâmpadas fluorescentes, monitor de computador, TV, sol,
etc. Durante o dia tenho que usar uma máscara de tecido branco para me
proteger da luz.
Finalmente, gostaria de dizer que estou bem e fazer um alerta a todos os
colegas espeleólogos com relação à carga reserva de carbureto. Ela deve ser
acondicionada em um recepiente inquebrável e à prova d'água, NÃO CONFIEM EM
POTES PLÁSTICOS REAPROVEITADOS OU COMPRADOS EM SUPERMERCADOS, MESMO QUE
POSSUAM TAMPA DE ROSCA E LHES PAREÇAM SEGUROS, a menos que sejam
especialmente confeccionados para esse fim, pois costumam se abrir com os
impactos e não têm boa vedação para água. Mochilas estanque são muito úteis
e práticas, mas NÃO CONFIEM TOTALMENTE NA VEDAÇÃO destas pois é comum entrar
um pouco de água por furinhos quase invisíveis ou mesmo pela boca. Também
deve-se evitar carregar numa mesma mochila estanque o cantil e a carga
reserva de carbureto. O recomendado é que se utilize, mesmo em grutas secas,
a já consagrada "banana" feita com câmara de ar de automóveis. Ela custa
barato e tem funcionado bem. Outra boa opção são os potes plásticos
realmente inquebráveis e impermeáveis conhecidos no Brasil por "bidon". Eles
existem em diversos tamanhos, o problema é que custam caro e é muito difícil
achá-los em nosso país.
Portanto meus amigos, a mensagem que gostaria de deixar é que num ambiente
difícil e complicado como são as cavernas, não podemos banalizar nada e
devemos estar sempre atentos a todos os detalhes. Eu estava preparado para
vários tipos de acidentes, mas jamais esperaria que meu bom e velho amigo
carbureto me aprontasse uma dessas. Sei que o meu acidente não foi o único
desse tipo ocorrido em 2003 e espero que seja o último.
Torço para que não seja necessário mas gostaria de lembrar o que deve ser
feito em caso de queimaduras. Deve-se imediatamente resfriar a área atingida
com água fria ou gelada até que a dor diminua, isso pode levar um bom
ou rio em casos de extrema urgência pois essas águas são contaminadas e
podem provocar infecções.Nem todo tipo de pomada para queimaduras é indicado
para os primeiros socorros pois pode dificultar a limpeza da pele e até
mesmo fazer mal ao ferido dependendo de sua fórmula. Outro problema é a
assepsia na ferida e na aplicação da pomada, o que, geralmente, é muito ruim
em cavernas. Portanto, na dúvida não use pomadas! Uma boa coisa que pode ser
feita durante a remoção do ferido até o hospital é aplicação de compressas
de gaze embebidas em soro fisiológico para hidratar a pele.
Brasília, 26 de agosto de 2003.
Gabriel Chianelli C. Seraphim
Veremos abaixo um relato de acidente causado por explosão do gás acumulado na mochila de um experiente espeleólogo. Este relato é mais ou menos antigo mas totalmente atual.
Em outro post trataremos do acondicionamento correto deste material.
Boa leitura e atenção à sua segurança e à de seus companheiros.
Na sexta-feira (15/08/03) à noite, Cristina, Paulo Roberto, Bernardo, Julio
e eu, saímos de Brasília em mais uma expedição do Espéleo Grupo de Brasília
- EGB com destino à Gruta Cabeceira D'Água, no município de Nova Roma - GO.
Montamos acampamento próximo à boca da caverna e no dia seguinte fomos
explorá-la e dar seqüência ao mapeamento.
Após uma pesada caminhada de mais de duas horas com passagens de
quebra-corpo e vários trechos de natação, sendo alguns com cerca de 15 cm de
ar para respirar, chegamos ao último ponto mapeado (base 120), distante
quase 3.000m da entrada. Nesse ponto, mais uma vez o rio se fechava num
sifão e íamos mapear uma galeria superior para tentar chegar ao rio
novamente. Estávamos todos nos preparando para começar a topografia e, após
uma rápida olhada no conduto superior voltei para pegar a pasta de topo que
estava na minha mochila estanque de PVC. Abri a mochila e quando fui pegar o
material, fui surpreendido por uma explosão. Lembro do clarão em volta de
todo o meu rosto e de um rápido reflexo que me fez jogar o capacete no chão
e molhar desesperadamente o rosto com água do rio, o que me dava um grande
alívio. A dor e o ardor eram terríveis, sentia como se todo o rosto
estivesse em chamas.De imediato o Júlio pegou em seu kit de primeiros
socorros uma pomada própria para queimaduras.
Enquanto isso meu pai (Paulo) tirou o carbureto da mochila e arrumou-a para
que eu pudesse carregá-la de volta. Ele pôde constatar que os problemas
foram a mochila que estava bastante úmida por dentro e o pote plástico no
qual o carbureto estava acondicionado cuja tampa se afrouxado. Como a
mochila era estanque não permitia que o acetileno escapasse e eu havia por
muito carregado a "bomba" nas costas.A explosão foi desencadeada pelo meu
sistema de iluminação que estava aceso.
O acidente ocorreu às 14 horas e em menos de cinco minutos já havíamos
iniciado a marcha para sair da caverna. Eu, desesperado pela forte dor, e
meu pai fizemos a caminhada em menos de uma hora e o restante da equipe
chegou cerca de meia hora depois. Jogamos as barracas em cima da camionete e
fomos para o hospital de Iaciara distante uns 80 km do acampamento. Lá foi
realizada uma primeira limpeza para tirar a fuligem que cobria todo o rosto
. Chegamos em Brasília por volta das 21 horas onde fui novamente atendido na
emergência. Tive queimaduras de primeiro e segundo graus em parte da mão
esquerda e em 60-70% da face, incluindo cílios e sobrancelhas.
Depois de ouvir algumas recomendações resolvi ir para Goiânia e fazer o
tratamento num hospital especializado. Nesse hospital passei por uma
debridagem, uma pequena cirurgia de raspagem da pele queimada e desde então
venho seguindo o tratamento indicado pelos médicos. Hoje, dez dias após o
acidente e oito dias após a debridagem, a pele está quase totalmente
cicatrizada porém ainda sensível. A cor da pele ainda está um pouco mais
clara que o normal mas, com todos os cuidados, não devo ficar com cicatrizes
evidentes. Para que a pele nova não fique manchada devo passar os próximos
dois meses bem longe da luz e da claridade e de tudo que emita raios
ultravioleta como lâmpadas fluorescentes, monitor de computador, TV, sol,
etc. Durante o dia tenho que usar uma máscara de tecido branco para me
proteger da luz.
Finalmente, gostaria de dizer que estou bem e fazer um alerta a todos os
colegas espeleólogos com relação à carga reserva de carbureto. Ela deve ser
acondicionada em um recepiente inquebrável e à prova d'água, NÃO CONFIEM EM
POTES PLÁSTICOS REAPROVEITADOS OU COMPRADOS EM SUPERMERCADOS, MESMO QUE
POSSUAM TAMPA DE ROSCA E LHES PAREÇAM SEGUROS, a menos que sejam
especialmente confeccionados para esse fim, pois costumam se abrir com os
impactos e não têm boa vedação para água. Mochilas estanque são muito úteis
e práticas, mas NÃO CONFIEM TOTALMENTE NA VEDAÇÃO destas pois é comum entrar
um pouco de água por furinhos quase invisíveis ou mesmo pela boca. Também
deve-se evitar carregar numa mesma mochila estanque o cantil e a carga
reserva de carbureto. O recomendado é que se utilize, mesmo em grutas secas,
a já consagrada "banana" feita com câmara de ar de automóveis. Ela custa
barato e tem funcionado bem. Outra boa opção são os potes plásticos
realmente inquebráveis e impermeáveis conhecidos no Brasil por "bidon". Eles
existem em diversos tamanhos, o problema é que custam caro e é muito difícil
achá-los em nosso país.
Portanto meus amigos, a mensagem que gostaria de deixar é que num ambiente
difícil e complicado como são as cavernas, não podemos banalizar nada e
devemos estar sempre atentos a todos os detalhes. Eu estava preparado para
vários tipos de acidentes, mas jamais esperaria que meu bom e velho amigo
carbureto me aprontasse uma dessas. Sei que o meu acidente não foi o único
desse tipo ocorrido em 2003 e espero que seja o último.
Torço para que não seja necessário mas gostaria de lembrar o que deve ser
feito em caso de queimaduras. Deve-se imediatamente resfriar a área atingida
com água fria ou gelada até que a dor diminua, isso pode levar um bom
ou rio em casos de extrema urgência pois essas águas são contaminadas e
podem provocar infecções.Nem todo tipo de pomada para queimaduras é indicado
para os primeiros socorros pois pode dificultar a limpeza da pele e até
mesmo fazer mal ao ferido dependendo de sua fórmula. Outro problema é a
assepsia na ferida e na aplicação da pomada, o que, geralmente, é muito ruim
em cavernas. Portanto, na dúvida não use pomadas! Uma boa coisa que pode ser
feita durante a remoção do ferido até o hospital é aplicação de compressas
de gaze embebidas em soro fisiológico para hidratar a pele.
Brasília, 26 de agosto de 2003.
Gabriel Chianelli C. Seraphim
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Unaí: Algumas Cavernas
Quem se aventura pelos cerrados, em especial no Noroeste de Minas fica impressionado com a harmonia entre a forte luminosidade Solaar e a resistência impávida da flora. Por estas bandas vez por outra o caminhante avista, sobre o fundo azul do céu, com grandes maciços calcários, por vezes isolados, outras compondo uma longa cadeia.
Suas feições geralmente são recobertas por plantas oriundas das caatingas, que ali chegaram através de caminhos criados pelas constantes mudanças climáticas que permanentemente ocorrem no globo.
Afloramento Calcáreo - Unaí/MG |
O que poucos sabem é que estes maciços calcários sãos como testemunhas silenciosas a nos revelar que esta região já foi, um dia, o fundo de um oceano.
Ali, no interior de cada uma delas, pode estar escondida uma bela caverna. O prêmio que a natureza reserva aos mais ousados
Eis aqui uma breve lista das cavernas que podemos encontrar em Unaí, Minas Gerais.
MG 168 Lapa do Gentio
MG 396 Gruta do Tamboril
MG 463 Cachoeira do Queimado
MG 1062 Gruta Paulista
MG 1062 Gruta Paulista
MG 1063 Buraco do Xico Bento
MG 1064 Gruta do Rio Areia
MG 1073 Gruta Fendinha
MG 1064 Gruta do Rio Areia
MG 1073 Gruta Fendinha
MG 1103 Abismo Buraco do Mato Seco
MG 1107 Gruta Lapa Dágua
MG 1108 Gruta Lapa Pereiro
MG 1107 Gruta Lapa Dágua
MG 1108 Gruta Lapa Pereiro
Lapiás |
MG 1117 Gruta Buraco do Pasto da Pipa ou Buraco do Pasto de Cima
MG 1119 Lapa do Poço do Caixote
MG 1127 Furna do Paiadão
MG 1181 Gruta da Dolina Sul
MG 1182 Gruta da Dolina Norte
MG 1185 Gruta da Lama
MG 1187 Gruta da Encosta
MG 1189 Gruta do Rio Preto
MG 1191 Gruta da Resurgência do [córrego]Malhadinha
MG 1349 Lapa Sapezal ou Gruta das Moedas
MG 1624 gruta Nossa
MG 1625 gruta Bart Cave
MG 1626 gruta Deus-me-Livre
(Dados compilados do CNC - SBE)MG 1182 Gruta da Dolina Norte
MG 1185 Gruta da Lama
MG 1187 Gruta da Encosta
MG 1189 Gruta do Rio Preto
MG 1191 Gruta da Resurgência do [córrego]Malhadinha
MG 1349 Lapa Sapezal ou Gruta das Moedas
MG 1624 gruta Nossa
MG 1625 gruta Bart Cave
MG 1626 gruta Deus-me-Livre
BartCave, Unaí/MG |
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NOROESTE DE MINAS,
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unaí,
VERTICAL
sábado, 25 de junho de 2011
Lapa do Sapezal.
A Lapa do Sapezal é uma caverna de fácil acesso, distante aproximadamente 50km do município de Unaí-MG.
O acesso a seu enorme salão se dá por um grande pórtico de onde se avista quase todo seu interior. Em especial o belíssimo lago que ela abriga.
Com em outras cavidades de acesso fácil ao público, a Lapa do Sapezal sofre com a ação de vandalismo, de parte dos visitantes que vão até lá. Atraídos principalmente pela presença do referido lago.
O mesmo é de uma magnifica beleza e, se visitado nas horas certas do dia, propicia um espetáculo visual único.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Cavernas, museus na natureza
Cervídeos no Abrigo Colúmbia |
O que poucos se lembram ou sabem é que além de belezas naturais, as cavernas abrigam inestímáveis riquezas históricas.
Ave Planando - Gruta do Gentio |
Devido a condições climaticas especiais e exclusivas, as cavernas são capazes de conservar os vestígios do passado de forma muito mais eficiente que a grande maioria dos museus do mundo.
Aqui, uma demonstração do acervo dos museus naturais da região de Unaí-Mg, em especial do Abrigo Colúmbia.
Para nós o Sol, para eles... |
provável escorpião |
sábado, 9 de abril de 2011
A ÁGUA QUE NÓS BEBEMOS
Foi produzido por Sandro Sedran da Federação Espeleológica Veneziana e "estrelado" por Alberto Drago, Simona Tuzzato e Sandro Sedran. A eletrizante trilha sonora corre por conta do Deep Freq (Rapture).
O nome do curta é "The water we'll drink".
Curta o curta.
fonte: Karst Worlds
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